A nutrição
ideal é essencial para potencializar o desempenho atlético, uma vez que os
nutrientes proporcionam combustível energético para o trabalho físico, ajudam
na recuperação muscular e do sistema imunológico e podem impedir o aparecimento
de lesões e demais intercorrências comuns na vida de quem pratica esporte.
Quanto mais se
conhece a respeito dos nutrientes e seus benefícios no organismo, mais o
esportista poderá conduzir a escolha dos alimentos que farão parte da sua
alimentação diária.
Carboidrato e
exercício
Uma das
comprovações mais unânimes na ciência da nutrição esportiva diz respeito à
eficácia do consumo de carboidratos na performance esportiva.
Segundo
diversos estudos, nenhum nutriente é capaz de fazer tanta diferença no
desempenho como os carboidratos, pois estes são os principais agentes
fornecedores da energia extra dispendida no exercício.
A falta de
carboidratos durante o exercício é capaz de alterar, além do trabalho muscular,
o metabolismo de proteínas e lipídeos, dificultando a queima de gordura e o
aumento da massa muscular.
Os
carboidratos complexos, tais como batata, arroz, pães ou massas, são formados
pela união de vários açúcares simples ligados entre si. São mastigados, digeridos
e assim quebrados na forma de um monossacarídeo: glicose, frutose ou galactose.
Já os carboidratos simples, como os açúcares contidos em doces, chocolates, mel
e algumas frutas, encontram-se na forma livre, e assim que passam pelo trato digestivo
estão prontos para entrarem na circulação.
Esses
nutrientes são armazenados na forma de glicogênio (reservas musculares e
hepáticas) ou ficam circulando na corrente sanguínea para que sejam utilizados
como fonte de energia. Em um indivíduo existe uma reserva de 375 a 475g de
carboidrato armazenado dos quais 325g são constituídos de glicogênio muscular,
90 a 100g de glicogênio hepático e 15 a 20 g de glicose sanguínea.
Os
carboidratos simples apresentam absorção rápida, enquanto que os complexos são
absorvidos de forma mais lenta e regular. Dessa forma, comer um pedaço de pão
ou um prato de massa garante energia a curto e médio prazo, enquanto que comer
um chocolate ou doce (carboidrato simples), fornece uma forma de energia
totalmente absorvida em poucos minutos.
Esportistas
têm maior necessidade de carboidratos complexos para que as reservas musculares
fiquem íntegras e com isso proporcionem energia para o exercício. Por outro
lado, os carboidratos simples, quando consumidos de forma moderada, também têm
uma importante função no esporte: estimular o início da recuperação de
glicogênio muscular após o esforço, processo que é desencadeado pela insulina,
um hormônio liberado após a ingestão de carboidratos simples. Isso significa
que consumir alimentos fontes de açúcares após o exercício pode facilitar a
recuperação do glicogênio muscular.
Propriedades
nutricionais de chocolates e doces
Trinta gramas
de chocolate sólido contêm cerca de 150 calorias e 2 a 3g de proteína. Todos os
doces são produzidos a partir de açúcares simples que apresentam cerca de 375
calorias em uma porção de 100g e fornecem energia rápida porque são prontamente
transformados em glicose.
Apesar dessas
propriedades, o conteúdo excessivo de gordura e calorias dos doces e chocolates
não são apropriados para todos os momentos. Estes podem e devem ser consumidos,
principalmente por esportistas que gastam quantidades substanciais de energia,
porém sempre com moderação.
Este consumo
pode ser saudável, por isso não devemos excluí-lo da dieta, mas sim ingeri-los
em determinadas ocasiões: almoços ou jantares especiais, nos finais de semana e
até mesmo em dias habituais como complemento de refeições realizadas após o
exercício.
0 comentários:
Postar um comentário
Olá !!
Muito obrigado pela participação !!
Conte comigo !!
Dezim
VG